"No final do ano, peçamos que
a Igreja cresça sempre mais"
a Igreja cresça sempre mais"
Ano da Fé, Cuba, México, Líbano,
Twitter: esses foram alguns
momentos significativos que
marcaram o ano de Bento XVI.
Twitter: esses foram alguns
momentos significativos que
marcaram o ano de Bento XVI.
Em terra mexicana, denunciou a violência, a corrupção e o narcotráfico. Em Cuba,
ao invés, a esperança permeou seus discursos, alentando e encorajando o povo
tão sofrido.
Já o tema da reconciliação marcou a viagem
apostólica ao Líbano, em setembro. Numa região dilacerada pela violência, com a
Síria martirizada com a guerra civil, o Santo Padre fez-se peregrino de paz. O
motivo da visita foi a entrega da Exortação apostólica pós-sinodal
"Ecclesia in Medio Oriente", fruto do Sínodo dos Bispos
médio-orientais realizado no Vaticano em outubro de 2010.
Em maio, em Milão, celebrou-se o VII Encontro
Mundial das Famílias. A eles, pais e filhos, o Papa confiou uma tarefa
extraordinária: vocês, afirmou, são "a única força que verdadeiramente
pode transformar o mundo".
Na Itália, destaque para a visita às vítimas do
terremoto na Emilia Romagna e da Lombardia. Em Rovereto di Novi, um dos centros
mais atingidos pelo abalo sísmico, o Papa comovido assegurou a proximidade
espiritual e concreta da Igreja.
Sobre a vida eclesiástica, ressalta-se a XIII
Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, cuja edição foi dedicada à
nova evangelização. Trata-se de um tema particularmente importante para Bento
XVI que, para enfrentar esse desafio pastoral imperioso para a Igreja, criou um
dicastério especial.
Ligado ao tema da nova evangelização, está o Ano da
Fé – convocado por Bento XVI nos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II e
no vigésimo aniversário de promulgação do Catecismo da Igreja.
Neste ano, o Papa publicou também um Motu proprio
sobre o serviço da caridade e outro que instituiu a Pontifícia Academia de
Latinidade. Elevou à honra dos altares sete novos Santos e proclamou "Doutores
da Igreja" São João d'Ávila e Santa Hidelgarda de Bingen.
Além disso, criou 28 cardeais, em dois
consistórios: um em fevereiro, e o outro em novembro.
Foi um ano também de sofrimento para o Papa, que se
viu traído em sua própria casa. Em maio foi detido seu mordomo por apropriar-se
de documentos pessoais depois difundidos na mídia. Foi o cume do chamado
"Vatileaks" que registrou um processo e uma condenação a Paulo
Gabriele, ao qual Bento XVI concedeu a graça poucos dias antes do Natal.
Bento XVI pediu transparência também na
administração do Ior (Instituto para Obras de Religião).
Ao longo do ano, o sétimo de seu Pontificado, Bento
XVI não poupou energias para anunciar o Evangelho ao maior número possível de
pessoas. E o fez nas celebrações, nas audiências e nos encontros, visitando
paróquias, cárceres e institutos caritativos.
Teve bom êxito também a publicação do livro "A
infância de Jesus", com o qual o Papa concluiu a sua trilogia sobre Jesus
de Nazaré. Um presente para todos aqueles, fiéis e não somente, que se
encontram em busca da verdade.
Em novembro, Bento XVI se dirigiu aos jovens do
mundo inteiro, publicando uma mensagem em vista da JMJRio2013 – que promete ser
um dos eventos mais importantes da Igreja neste ano que está para iniciar.
“Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto
todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro
o entusiasmo da vossa fé”.
Neste último mês do ano, no dia 12 de dezembro, o
Papa estreou no Twitter, tornando-se uma das personalidades mais populares
dessa rede social (mais de dois milhões e 300 mil seguidores) com a conta
@pontifex. E com um de seus últimos tuites, encerramos essa retrospectiva,
aderindo aos votos de Bento XVI: “No final do ano, peçamos que a Igreja, apesar
dos seus limites, cresça sempre mais como casa de Deus”.
Por:
Rádio Vaticano
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